domingo, 10 de outubro de 2010

Raiva disso que vivo

Quero matar, a impiedade impera em meu coração neste momento.

A raiva está me deixando louco, eu que não xingava agora falo milhões de palavrões em uma única frase. Meu ódio é forte, às vezes difícil de controlar me ponho a deitar para então tentar me acalmar, contudo isto é em vão.

Minha cabeça explode, eu me pergunto matar ou morrer? Às vezes matar seria a solução, mas ao mesmo tempo morrer também não seria uma má escolha.

Lagrimas de sangue chegam a minha boca, isso é o resultado maldito das palavras proferidas no momento em que tudo aconteceu.

Meu corpo treme, mas não de medo e sim de fúria, socos nas paredes chutes nas camas e portas, aliviam um pouco essa tensão.

Quero gritar intensamente, fazer com que cada célula do meu corpo emita o meu desprezo e raiva sobre o que acontecera.

Tão somente quero me despir de toda moralidade e boa educação, mas o que farei é me calar, pois sei que nada tenho, nada sou.

É engraçado o desfeche dessa historia, mesmo depois de “ele” me destruir, me xingar, falar milhares de coisas pra mim, eu ainda o amo. Daddy ... (você hoje me falou coisas demais!)

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